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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A festa Folia de Reis acontece neste 6 de janeiro nas pequenas cidades do país

Folia: Folguedo popular em que um grupo de rapazes, carregando uma bandeira ou estandarte, pede esmolas para a festa do Divino (folia do Espírito Santo) ou dos Reis Magos (folia de reis). Levam cavaquinho, violões, pandeiro, pistão e tantã, e cantam à porta das casas, recebendo esmolas e refeições. É um costume de origem portuguesa registrado em todo país.

Durante 12 dias, a partir do natal - até 6 de janeiro-, o Alferes da Folia, chefe dos foliões, pode bater à sua porta a qualquer momento, de manhãzinha, seguido dos palhaços do Reisado e de seus instrumentos barulhentos.

Vai despertar quem estiver dormindo, pedir permissão para entrar, tomar café e recolher dinheiro para a Folia de Reis, uma festa popular de origem portuguesa que ainda sobrevive em cidadezinhas brasileiras. Vai oferecer uma bandeira colorida, enfeitada com fitas e santinhos, enquanto, do lado de fora, os palhaços vão dançar ao som do violão, do pandeiro, do cavaquinho, recitando versos.
Esta festa comemora o nascimento de Cristo. Seu enredo lembra a viagem que os três reis magos - Baltazar, Belchior e Gaspar - fizeram a Belém para encontrar o Menino Jesus. Os palhaços, vestidos a caráter e cobertos por máscaras, representam os soldados do rei Herodes, em Jerusalém. Os foliões abrem alas com uma bandeira, que - dizem!- é abençoada e protege das más influências.
Depois de 12 dias de jornada, o dinheiro arrecadado é gasto em comes e bebes para todos.

Modelo de certidão de nascimento mudou

Os cartórios estão emitindo um novo modelo de certidão de nascimento. O documento vai seguir um padrão nacional, que tem o objetivo de ser mais simples e seguro.
A certidão de nascimento é o primeiro documento na vida de uma pessoa. É o que lhe garante cidadania. Apesar disso, estima-se que, só no ano passado, quase 250 mil crianças deixaram de ser registradas no país.
O novo documento possui o número de matrícula que identifica o cartório, o ano, o livro e a folha na qual foi feito o registro. O número poderá ser acessado pela internet e será reconhecido em todo o país.
Outra novidade é que, agora, existe apenas um espaço para filiação, que pode ter só o nome da mãe ou do pai. Dados como a profissão dos pais não são necessários. Já o tamanho pode ser o tradicional ou um menor.
A certidão também deve incluir o número da declaração emitida pela maternidade. Dessa maneira, deve ser mais fácil comparar o número de pessoas que nasceram e as que foram registradas. A primeira emissão é gratuita.

Fonte: Bom Dia Brasil, Rede Globo

Mais notícias sobre a tragédia de Angra dos Reis


A tragédia em Angra dos Reis, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, ocorreu na madrugada de sexta-feira (1º), quando parte da Pousada Sankay e sete casas vizinhas, na Praia do Bananal, foram soterradas por um barranco.
Já no Morro da Carioca, em Angra, pelo menos 20 casas foram atingidas por um deslizamento de terra. Segundo os bombeiros, dez pessoas foram socorridas com vida. Os feridos foram levados para o pronto-socorro da cidade.


Número de casas demolidas poderá chegar a três mil

Cerca de três mil imóveis podem ser demolidos em Angra dos Reis, por se localizarem em áreas de risco. A estimativa foi feita pela secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, que sobrevoou nesta quarta-feira as encostas do município, inclusive as situadas em Ilha Grande.




Prefeitura estima prejuízo de R$ 250 milhões causado pela chuva

A prefeitura de Angra dos Reis estima que os deslizamentos de terra provocados pela chuva na virada do ano tenham causado um prejuízo de cerca de R$ 250 milhões. Esse valor calculado pela prefeitura não inclui o que a cidade deixará de arrecadar após a tragédia, nas áreas de turismo, comércio e serviços.



Prefeitura abre conta bancária para doação

A Prefeitura de Angra dos Reis, abriu uma conta bancária para receber doações para ajudar os moradores, vítimas dos deslizamentos de terra ocorridos na última sexta-feira, que provocaram pelo menos 44 mortes. Segundo a prefeitura, serão aceitas doações de qualquer quantia.
As pessoas que quiserem ajudar os desabrigados podem depositar a quantia na conta corrente número 74500-6, da Agência 0460-X, de Angra dos Reis, do Banco do Brasil.

Um ano de homicídio zero em 4 municípios do Estado

Os assassinatos passaram longe de quatro cidades pernambucanas em 2009. Camutanga, na Mata Norte do Estado, Terezinha, no Agreste, Tuparetama e Solidão, ambas no Sertão do Pajeú, não tiveram nenhum assassinato durante todo o ano passado. Em comum entre esses municípios, a pequena população, que não ultrapassa os 10 mil habitantes.
As recorrentes cenas de crimes no Estado, vistas pela televisão, parecem coisa de outro mundo para a costureira aposentada Sebastiana Calado da Silva, 76 anos, moradora de Terezinha desde quando a cidade era só um povoado, em 1934. “Eu nunca presenciei nem fui vítima de assalto. Quando furtam um carro aqui, a cidade toda fica sabendo”, conta ela, que define o município onde criou os cinco filhos como “um pedacinho do céu”. Não foi à toa que apenas um dos filhos mudou dali depois de adulto, mas para bem pertinho, em Garanhuns, “onde já tem crime, morte, assalto, essas coisas”, diz Sebastiana.

Nem sempre foi assim. Nos anos 70 e 80, a cidade foi tomada pela pistolagem. Morreram todos os pistoleiros, pertencentes à mesma família. A paz, dos tempos de vilarejo, foi voltando aos poucos. Em 1990, o município registrou 12 assassinatos. A queda foi gradual e, nos últimos dez anos, a cidade registrou entre um e cinco homicídios anuais.


“Hoje, o que temos mais aqui são pequenos furtos, de animais, nas feiras livres, e brigas de vizinhos”, relata o delegado titular do município, Jonas Antônio Fraga. Ele conta que o trabalho da polícia na cidade é voltado principalmente para evitar que pequenas brigas acabem em morte.

O diretor-geral de Operações da Polícia Civil, delegado Osvaldo Morais, relata que uma das políticas de segurança que possibilita que cidades do interior consigam índice zero de homicídios é justamente a prática de evitar que ameaças se concretizem. “É uma operação estabelecida no ano passado, que dá resultado, principalmente nos municípios menores. Quando há uma ameaça, a pessoa que ameaçou é chamada na delegacia, presta depoimento e isso pode impedir que um desentendimento acabe em homicídio”, diz Osvaldo Morais.

Policiais da cidade de Camutanga afirmam que o papel da população, sempre em contato com a polícia, é muito importante para evitar os crimes. “Aqui, como é cidade pequena, dá muito bem para o policiamento estar no local antes das coisas acontecerem. Trabalhamos preventivamente, em conjunto com a população”, afirma a comissária Angela Lúcia Bezerra Lins.

Apesar da queda de 12,2% no número de homicídios em Pernambuco em 2009, em 2008 houve uma quantidade maior de cidades com índice zero de homicídios. Nenhuma delas, porém, conseguiu repetir a marca no ano passado. Cedro, um dos municípios sem assassinatos no ano retrasado, teve duas mortes em 2009. “Íamos indo bem até novembro. Veio o fim do ano e aconteceram dois casos, um homicídio e um latrocínio”, lamentou a delegada da cidade, Fabiana Camargo. Para Osvaldo Morais, quanto menos crimes ocorrem nos municípios, mais os policiais e a população se sentem incentivados a trabalhar para manter os índices baixos.

Fonte: Jornal do Commercio

Sindicato vai entrar com ação civil pública contra Boris Casoy

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco), José Moacyr Malvino Pereira, afirmou que irá entrar com uma ação civil pública contra o jornalista Boris Casoy, por sua declaração sobre o trabalho dos garis no Jornal da Band.
“Vamos entrar com uma ação civil pública para que ele se retrate na Justiça. Já assinei a procuração”, declarou o presidente da entidade.

O apresentador do Jornal da Band tem sido criticado desde o dia 31/12, quando saiu no ar o áudio de uma declaração sobre os garis que desejavam feliz ano novo. Ainda na vinheta do jornal, sem saber que seu microfone estava aberto, Casoy declarou: "Que m... dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. Dois lixeiros... O mais baixo da escala de trabalho".

No dia seguinte, no mesmo jornal, o apresentador pediu desculpas pela atitude.
“Ontem durante o intervalo do Jornal da Band, num vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz, por isso quero pedir profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do Jornal da Band”, disse.

“Não aceitamos as desculpas do apresentador, que foram meramente formais ao ser pego ao manifestar o que pensa e que, infelizmente, reforça o preconceito de vários setores da sociedade contra os trabalhadores garis e varredores..."

Em uma nota oficial no site do sindicato, a entidade também criticou o desmerecimento dado ao trabalho dos garis.

“Lamentavelmente Casoy demonstrou não dar valor ao importante serviço prestado por nossos trabalhadores, humilhando-os publicamente. Ele esqueceu-se que limpeza significa saúde pública e, se nossos 'lixeiros no alto de suas vassouras' não cuidassem da nossa cidade, certamente viveríamos no caos. Com certeza, podemos viver sem notícias, mas não sem limpeza", diz a nota.

A assessoria de imprensa da Band informou que o apresentador já pediu desculpas em público. A direção de jornalismo da emissora ainda não se manifestou sobre o caso.

Erundina consegue dinheiro necessário para pagar condenação

A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) conseguiu os R$ 352 mil necessários para pagar uma dívida com a Justiça, resultado de um processo aberto quando ainda era prefeita de São Paulo. Sem recursos para quitar o débito, a parlamentar recebeu apoio de políticos de todo o espectro partidário, da situação à oposição ao governo federal, que organizaram vários jantares para arrecadação de dinheiro. A causa também recebeu apoio da população, que depositou de R$ 2 a R$ 20 mil na conta aberta para ajudar a deputada, informou a Agência Estado.
Erundina já autorizou a transferência do dinheiro para a respectiva conta da Justiça, mas seus bens só serão desbloqueados depois que o Judiciário voltar do recesso, em fevereiro. Foram interditados o apartamento em que ela vive em São Paulo, cujo valor é de cerca de R$ 100 mil, e dois carros. Além disso, desde abril deste ano, 10% da remuneração da parlamentar passou a ser recolhida automaticamente pela Justiça.

As maiores doações foram obtidas por meio de jantares organizados por parlamentares e amigos, segundo a deputada. O primeiro, realizado por amigos, rendeu R$ 30 mil. Outro, organizado pelos deputados estaduais tucanos Bruno Covas e Milton Flávio, ambos de São Paulo, apurou outros R$ 30 mil. Em João Pessoa (PB), um jantar organizado por seu partido, o PSB, juntou R$ 60 mil. Em Brasília, evento realizado por movimentos sociais rendeu R$ 20 mil. Mais R$ 50 mil foram apurados em jantar oferecido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o PT de São Paulo.

Testemunho de um ex-presidiário: "Deus me salvou" - Entrevista concedida na Av. Santo Antonio ao repórter Luiz Andrade


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